No século XIX, o Brasil já se encontrava em uma próspera situação econômica, proporcionada pelo cultivo do café, principalmente no sudeste, enriquecendo a população do Rio e do entorno. D. Pedro II estabilizou a política do país dominando diversas rebeliões, incentivou um desenvolvimento cultural sólido e incentivou as letras, as artes e as ciências. Nesse contexto surge os artistas acadêmicos, influenciados pela tendência conservadora dos modelos clássicos da Europa.

São eles Pedro Américo, Vitor Meireles e Almeida Júnior, pintores brasileiros estudantes na Academia Imperial de Belas-Artes.

Nasceu na Paraíba, frequentou a Academia Imperial de Belas-Artes e depois ingressou na Escola de Belas-Artes de Paris. A temática de sua pintura é religiosa, histórica e retratos. Quadro mais famoso: Independência ou morte (1888).

Em Paris, produziu sua obra-prima: A Primeira Missa no Brasil. No Brasil, pintou Moema. Sua temática era histórica, religiosa e retratos.

A primeira missa no Brasil - Vitor Meireles (1861)

Almeida Junior

O mais brasileiro dos pintores, possui temática histórica, religiosa e regionalista. Produziu retratos, paisagens e composições. Dentre suas obras mais conhecidas estão Picando Fumo, O violeiro e Leitura.

     As pinturas realizadas pelos estudantes da Academia de Belas-Artes seguiram padrões neoclássicos deixados pela Missão Francesa. Os artistas brasileiros seguiram todos os rígidos princípios para desenho, cores, e temas, sendo estes quase sempre mitológicos, históricos e religiosos. 

     A rigidez do neoclassicismo se desfaz a partir da segunda metade do século XIX, onde os artistas brasileiros, em contato com as tendencias europeias do Romantismo, Realismo e Impressionismo, seguem novas direções. Essas diferenças são nítidas nas obras de Belmiro de Almeida e Antonio Parreiras.

Estudou na academia de Belas-Artes brasileira e foi pra Europa, onde recebeu influência francesa. Se destacou como desenhista e colorista. Quadros famosos: Arrufos e Dame à la Rose.